quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Vida longa...

Sua presença em forma de escrita
nessa nossa longa ausência cotidiana,
é feitiço que se quebra num estalo
e transforma suas palavras em varinhas de condão,
a cada inspiração desse caderno verde cor-de-coração,
pra me transportar até o que me é intangível, atemporal e instantâneo...

... e de cada verso faço um suspiro,
reflito, penso, me emociono, às vezes me emerjo, às vezes exito,
atravesso vales sombrios, montanhas cobertas de neve, campos de flores lilás...

... que o que alimenta minha imaginação
vem do âmago de um poeta-amigo ávido de pena e paixão,
que se descobre em pensamento e libertação a cada amanhecer.

Vida longa ao que lhe é essência, amigo. Bem longa...
... posto que as memórias, indubitavelmente,
já encontram-se cravadas no peito dos leitores de ontem, de hoje, de amanhã e de todo o sempre...



Um comentário: