sábado, 25 de dezembro de 2010

Feliz Natal



Evangelho segundo São Lucas. Anunciação do nascimento de Jesus. "Não tenhas medo, Maria! Conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará eternamente sobre a casa de Jacó e seu reino não terá fim".


Que o espírito natalino se renove a cada ano!
Que a paz e o amor de Deus estejam sempre presentes em nossos corações!

Foi assim...

"...como ver o mar/A primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar/Pegar carona nessa cauda de cometa/Ver a via láctea estrada tão bonita/Brincar de esconde esconde numa nebulosa/Voltar pra casa nosso lindo balão azul/Pluft plaft zum. Não vai a lugar nenhum/Linda! Só você me fascina/Te desejo muito além do prazer/Que a chuva traga/Alivio imediato/Você não sabe/O quanto eu caminhei/Prá chegar até aqui/Andá com fé eu vou/Que a fé não costuma faiá/Você é luz, é raio estrela e luar, manhã de sol, meu iaiá, meu ioiô/Você é sim, e nunca meu não, quando tão louca me beija na boca e me ama no chão/Começou a circular o Expresso 2222/Que parte direto de Bonsucesso pra depois/Começou a circular o Expresso 2222/Da Central do Brasil/Que parte direto de Bonsucesso/Pra depois do ano 2000/Vamos fugir!/Deste lugar/Baby!/Vamos fugir/Tô cansado de esperar/Que você me carregue/O Rio de Janeiro/Continua lindo/O Rio de Janeiro/Continua sendo/O Rio de Janeiro/Fevereiro e março/Alô, alô, seu Chacrinha/Velho guerreiro/Alô, alô, Terezinha/Rio de Janeiro/Alô, alô, seu Chacrinha/Velho palhaço/Alô, alô, Terezinha/Aquele Abraço!
Não tinha medo o tal João de Santo Cristo/Era o que todos diziam quando ele se perdeu/Fazer amor de madrugada/Amor com jeito de virada/Fixação!/Seus olhos no retrato/Fixação!/Minha assombração/Eduardo e Mônica era nada parecidos/Ela era de Leão e ele tinha dezesseis/Ela fazia Medicina e falava alemão/E ele ainda nas aulinhas de inglês/Lágrimas e chuva/Molham o vidro da janela/Mas ninguém me vê/Imbola vô imbolá/Eu quero ver rebola bola/Você diz que dá na bola/Na bola você não dá/Não adianta fugir/Nem mentir/Pra si mesmo agora/Há tanta vida lá fora/Aqui dentro sempre/Como uma onda no mar/Chuva de prata que cai sem parar/Quase me mata de tanto esperar/Um beijo molhado de luz/Sela o nosso amor/É, talvez eu seja/Simplesmente/Como um sapato velho/Mas ainda sirvo/Se você quiser/Basta você me calçar/Que eu aqueço o frio/Dos seus pés/Mar e Sol/Gira, gira, gira/Gira, gira, gira, gira, girassol..."

Ouro Preto e Serra do Cipó, 15 e 18 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Repeat mode on

Sabe quando a gente escuta uma música pela primeira vez e não quer parar nunca mais de escutá-la?

sábado, 27 de novembro de 2010

Under pressure

Os anos vêm, os anos se vão e a gente está sempre "under pressure"...

sábado, 13 de novembro de 2010

Ler com outros olhos





Acabei de reler o que havia escrito antes, só que agora com outros olhos... os olhos de quem me lê. Para cada leitor uma releitura diferente: fascinante!


Cacogirls

Because true friendship is what I see on you!

Floripa @ L.A. @ Sampa @ Bêagá


Cacolunch, 12 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

De link novo

À meia-noite de uma quinta-feira chuvosa, depois de muito pensar, a escritora têve uma brilhante idéia! E foi assim que o blog ganhou um novo link que ficou a sua cara:

http://blogmontanhamagica.blogspot.com/



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Changes

"Oh my life is changing everyday
in every possible way..." Cranberries 



terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sobre a morte e Deus


Achei que tinha medo da morte, qualquer morte. Hoje eu descobri que tenho mesmo é medo de perder meus pais. 

"Moça, não se preocupe. Quando for o tempo você achará a força", disse o Gabriel.

"Você achará a força em Deus", disse a Vivi.

Sampa

31 de outubro de 2010: dia de eleição. Segundo turno. Termino de fazer as malas, voto com meu Ursinho na Newton e rumamos pra Confins. Da janela do avião para a janela do táxi: Vila Mariana, "moço". Você sabe onde fica a rua? Perto da estação de metrô Ana Rosa, falou a "entendida". Quem disse que os paulistas não são assim tão hospitaleiros teria se surpreendido com o cara do táxi. Desço do carro direto pra festa de 86 anos da vovó do Pedrinho: crepes. Mais tarde “Market Place”, cappuccino, pipoca e cineminha: TROPA DE ELITE (ou será cinemão?). E finalmente, a casa da Vivs! Discurso da primeira presidenta do Brasil. 1 de novembro de 2010: com Amanda e Laris no xerox, colírio. Garoa. Busão. Av. Brigadeiro com destino à Chinatown? Não! 25 de Março: China in town! Nunca tinha visto tanta gente em toda a minha vida! Bolsas, caixas, enfeites de natal, roupas de festa à fantasia, bichinhos de pelúcia, adesivos, eletrônicos, tintas, panos... “Agora a carteira é só 5 real. Vai logo que o RAPA tá vindo!” Hora de tomar o remédio: comida? Arroz com feijão, né tia Sinara? Busão. Café com risadas e pôr-do-sol. Ah... a vista do Brooklin! Soneca. CQC especial de eleição. Vãs tentativas de pedir comida. Sucrilhos. 2 de novembro de 2010: 6h30 soa o despertador. Banho. Chamo o táxi. Tempo nublado. Congonhas. Cappuccino com pão de queijo. Viajo ao lado do mesmo cara da ida. Coincidência? 17F. Turbulência. Leio sobre Saramago na revista da TAM. Confins. Ursinho esperando no saguão. Chuva. “Eu não pratico escalada aquática!” Ah, o feriadão!

Vista do Brooklin - São Paulo, 1 de nov de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Ao avesso

Hoje eu acordei assim... meio ao avesso!



Por onde andavam as primaveras? Os fluxos dos ventos matinais? As nuvens de roda-gigante? As cores maestrais?

E por mais que meus pensamentos corressem por entre os campos cobertos de margaridas lilás, as borboletas voavam longe, bem lá longe... pra lá de onde o contrário resolvera se esconder.

Não fosse pelo canto dos pássaros, teria adormecido novamente, um sono profundo e quase eterno.


terça-feira, 19 de outubro de 2010

L'étranger

Embora hoje não tenha subido montanhas, cruzei novamente a linha do trem... 

"Entre a loucura e a lucidez,
Entre os outros e vocês
Entre a mentira e a verdade, 
a solidão e a cidade

Eu me sinto um estrangeiro
Passageiro de algum trem
Que não passa por aqui
Que não passa de ilusão..." EngHaw

"... diante dessa noite carregada de signos e estrelas, eu me abria pela primeira vez à terna indiferença do mundo." Camus

        

domingo, 17 de outubro de 2010

17

Se números da sorte existem, este é um dos meus...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Formigas


Este post é dedicado às queridas formigas atômicas gigantes que me acompanharam durante todo o processo de escrita da monografia, infestando diariamente minha janela, minha mesa de estudos e minhas idéias, com direito à trilha sonora e tudo o mais!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dias feios

Dias feios me deixam triste, com frio e sem vontade de sair de casa!


Mas hoje o dia estava bonito. Só que eu não vi...

domingo, 10 de outubro de 2010

Confessione

In un mattino grigio di Ottobre lei è da sola, nella sua stanza. Lei non sa cosa sente. Fa freddo. Lei è sul suolo. Non sa perché  è lì, ma lei bisogna sapere la verità. “Perché io ho paura?” Lei non può aspettare più. Lei prende una mattita e un foglio e comincia a fare un giocco con le parole... “Cosa definisce noi?" Io non sono sicura se c’è una definizione esatta per quello che noi siamo. Improvvisamente tu sei in uno stato unico di mente. Il mondo sorride per te. Questa atmosfera ti porta incredibili sentimenti. Tu sei pronto di darti completamente. Il tuo cuore va forte. Tu vuoi condividere il possibile e l’impercettibile. Tutti questi anni insieme... Ma tu vuoi di più, tu vuoi l'amore. *E tu non lo vuoi per essere immortale, perché è fuoco, ma tu lo vuoi per essere infinito mentre duri...* Cosa ci definisce ? Insieme, svilupando insieme.” La finestra apre con il vento. Tutte le parole si perdono nell’aria. Lui apre la porta. La sua mattita e il foglio cadono sul suolo. **Lui ha tre candele. Lui ne accende la prima per vedere la sua testa. Ne accende la seconda per vedere i suoi occhi. Ne fa la terza  per vedere la sua bocca. E l’intera oscurità viene. Così, lui si può ricordare di tutto, quando lei era nelle sue braccia.** Ci viene una nuvole e lei pensa: ***“Che piova, non c’è male”.*** ****La goccia di pioggia cade come una lacrima di fuoco di una confessione.**** *

*Vinícius de Moraes
**Jacques Prévert
***Aqualung
****Massive Attack 


* Escrito em outubro de 2005.

Attraversiamo

Insieme a chi?

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sobre o pleito

"Amigos do Pleito - Pleiteando o Brasil

E eis que superados os dias de SLU da democracia, de farpar os dedos nas cercas da irregularidade, chega o grande e longo dia. 

Horário de bombordam estebordo!

04:00 Soa, desperta a dor. Confusão. Oncotô?

04:10 Soa o tel, e as bençãos vêm improváveis e, a um primeiro tempo, incompreensíveis. Compreendem-se, absorvem-se, percorrem-me, "o dia há de ser bom!"


04:40 Estrada escura, por que não cenouras na infância? "Fiat Lux, diacho!"

05:05 Ponto. Tá aberta oficialmente a danada, digo, jornada!

05:45 Reservatório das Urnas. Polícia Militar. Guarda Municipal. Toda a frota da Prefeitura. Caixas escada abaixo, os vários grupos pros vários ônibus, que por várias rotas as levarão a seus vários destinos vários. Em alguns a certeza de tensão, em outros, a cooperação se presume.

06:00 Pé na mesma estrada; sentido inverso. Vou em verso, que é mais fácil assim.

06:45 Sagrada Família. A cooperação que se presume se confirma. Vão lá os reservatórios da vontade popular. Vão limpos, que não voltem tão sujos assim!

07:10 Maria Floripes. Bis in idem.

07:20 A mesma praça, os mesmos bancos.... Padaria afora o pão da espera.

08:00 Começam a cair os votos, o Brasil ainda ninguém sabe se cairá junto.

09:30 Re-roto. Estrada afora, iniciado e inciante, legião suburbana, para alimentar os verdadeiros amigos do pleito, os mesários, estes bem menos mercenários, que só levam o ticket de vintão. Alguns ainda se alegram: Aumentou!

-----10:30 Sala-a-sala das escolas, "será que ali alguém aprendeu a lição?" É secreto, só mais tarde pra saber no que dão. Mesários sorriem, recebem seus nutritivos papeis, brincam, e todos tiramos de tudo a diversão que se possa.

No entre-escolas é a caça à boca de urna. O carro é pequeno, só comporta os santinhos de papel, os do pau oco ficam pra trás, assustados, alguns para a recarga, alguns pra "nunca-de-novo". Um senhor se vale da filha, "ela trouxe de casa". Pilantra. "Sem essa, meu senhor! Dá cá!". A mulher treme, determina, o homem cessa a porfia.

Um homem traz uns trezentos cartões na mão. "Aqui, por favor, senhor!" "São para a minha família, menino!" "Senhor, pelas minhas barbas, ninguém é tão silva assim!".

Uma mulher me olha assustada, acerco-me, vê a chance, fura o cerco, corre, corro. Tô por fora... de forma, ela ainda mais. Bufa, cansa, para. "Dexa eu ganhar meu pão, menino". "Moça, só até ontem" A legião ri.

Exorbitando a área da nossa competência, Cidade Nova, cidade outra, voto. Conturbação, com a turba toda se espremendo no corredor. No corredor não vale a minha carteira, só a minha paciência. Na seção em que a carteira valeria, não há fila. Voto rápido, só em dois, e o resto pro diabo!


12:00 Pausa para o almoço. Cê qui Sabe. Eu tomo uma Coca-Cola, com sorte ela pensa em casamento. Uma canção me consola, sempre, EWIDKW. Não sei se preciso, mas jamais dispenso. Penso demais; se dis-penso, perco.

----15:00 Problemas poucos com urnas; mesários que se equivocam.

15:30 Mesário engajado e bacharel. Propaganda subliminar. Um candidato que encomendara um jingle com um galo que cantava ao fundo e outros sons o exibe, mas sem as mensagem de pedido de voto, ou outra que o identifique verbal e explicitamente. Não sei não, hein! Fio para o juiz, fim de assunto: não.

16:00 Chegam os irmãos de sangue, amigos do pleito voluntários. Os caça-urnas, depositários das esperanças de verificação.

16:40 Tres-roto. De volta às origens, em busca das urnas, cavalos de Tróia... ou não!

17:10 Sagrada FAmília. Tudo encerrado... que soRte! Recolhemos tudo, alguns mesários são uns.... Mas só uns.... outros excelentes. A média é favorável.

17:40 Maria Floripes. Mais fatigados que os outros, que já esperam seus atestados, mas mais dispostos ainda. Muita ajuda, tudo certo...

18:00 Todo mundo ajuntado no Cartório, e o presidente da Junta é, por força, o Juiz. Correria, extravios, tudo se resolve. Contigência mínima, alegria, disposição.

Vistos os boletins de urna retirados das escolas, uma surpresa. A senhora Selva vencia em Sabará, pelo jeito. Alguns ficamos verdinhos... da Silva! E venceu mesmo! No mais, Gerais, pouca surpresa, ninguém cai pra trás.... Se bem que, segundo Tom Cavalcanti.... Hélio de Costas e Patrás.... Professor indicado... professor eleito.

No Brasil.... o de sempre!
Bomgauchismo: "O povo pena mas não pára..." pra pensar!

23:00 Sai juiz, sai junta, sai promotora. Ata assinada. Assassinada a balbúrdia. Saem os devotos da 241.

23:15 Restam 4. Telefone. Pendências técnicas. Bastidores! .... Liberados!

23:30 Dois na estrada.

23:45 Druida!

Tudo certo, tudo sorte, é sortir do dia, sorrir o outro, nada imprecar, dos desdouros não curar, e seguir por diante!

Até dia 31!" *

* Postado por Gabriel no "Cegos" sobre as eleições de ontem, dia 3 de outubro de 2010. Gabriel é analista judiciário do TRE, mas nessas datas, como ele mesmo disse, "é, também, fiscal de propaganda ad hoc, oficial de justiça ad hoc, e tudo mais que haja!" Também escritor! Haha!

Link para o post original:



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sobre a chuva



Eu gosto da chuva. Com a chuva se vão os maus tempos, os lamentos e as desilusões. Descolore-se o pensamento, já quase em devaneio, e faz com que o céu se feche escuro pra depois se abrir azul. Mas, bom mesmo é o frio que o vento traz, pra acalmar o barulho da imensidão. É vontade de sumir no mundo e alcançar bem longe, sem medo da escuridão.*


* Escrito em 10 de maio de 2008.

domingo, 26 de setembro de 2010

Contra-capa


"A montanha mágica é, na verdade, o mais completo retrato de uma vida à procura de um sentido que a explique e justifique. Nada existe em si e por si mesmo; o mínimo gesto individual se conjuga a uma infinidade de ações e reações cuja exata medida é o próprio universo humano que o motiva, o recebe e o transforma. A salvação do homem só se dá quando, mesmo (ou sobretudo) frente ao poder da morte, todos os seus atos se condicionam à busca da liberdade." 

Thomas Mann. "A Montanha Mágica". Contra-capa.


sábado, 25 de setembro de 2010

O mar

“Vou ficar”, pensou Aschenbach. “Onde poderia estar melhor?” E com as mãos cruzadas no colo deixou os olhos se perderem na vastidão do mar, deixou seu olhar resvalar, anuviar-se, fragmentar-se na monotonia unicolor da imensidão deserta. Amava o mar por razões profundas: pela necessidade de repouso do artista exausto que, assediado pela multiformidade das aparências, anseia por abrigar-se no seio da simplicidade, da imensidão, e por um pendor proibido, diametralmente oposto à sua tarefa e por isso mesmo tentador, para o indiviso, o desmedido, o eterno, para o nada. Repousar na perfeição é o anseio nostálgico daquele que se esforça por alcançar a excelência; e o nada não é uma forma de perfeição?”  

Thomas Mann – Morte em Veneza, página 48

 Rio, março de 2010

Percepções

Hoje me dei conta de que o mesmo “mood” em que me ponho pra ler é o mesmo no qual me “encasulo” pra escrever...



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Era uma vez...

"eu tenho um gatinho chamado Zetinho 
pequeno e mansinho que gosta de mim
bem cedo na cama fazendo miau 
de tanto me chama que até passa mal!"


Luz, fevereiro de 83

Belo Horizonte, janeiro de 84

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Terras de tufões

"Quantas vezes, para mudar a vida, precisamos da vida inteira, pensamos tanto, tomamos balanço e hesitamos, depois voltamos ao princípio, tornamos a pensar e a pensar, deslocamo-nos nas calhas do tempo com um movimento circular, como os espojinhos que atravessam o campo levantando poeira, folhas secas, insignificâncias, que para mais não lhes chegam as forças, bem melhor seria vivermos em terras de tufões. Outras vezes uma palavra é quanto basta."  José Saramago


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

You gotta be




Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
Stand up and be counted
Don't be ashamed to cry

You gotta be...
You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All i know, all i know, love will save the day

Herald what your mother said
Read the books your father read
Try to solve the puzzles in your own sweet time
Some may have more cash than you
Others take a different view
My oh my, yea, eh, ee

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All i know, all i know, love will save the day

Time ask no questions, it goes on without you
Leaving you behind if you can't stand the pace
The world keeps on spinning
Can't stop it, if you tried to
This best part is danger staring you in the face
(wo0o0o)

Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
My oh my yea, ye, ee

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All i know, all i know, love will save the day
Yea, yea, yea!

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All i know, all i know, love will save the day
Yea yea...

Got to be bold
Got to be bad
Got to be wise
Do what others say
Got to be hard
Not too too hard
All i know is love will save the day

You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Rascunhos sobre Ouro Preto

Chuva, montanhas cobertas de neblina, silêncio. Poemas de beira de estrada. Crônicas de Nelson Rodrigues: "O óbvio ululante". E, de repente, lá se vê a primeira casinha... É como se todo o mundo tivesse se transformado num “sobe e desce” de pedras marcadas pelo império e pela escravidão. Igrejas mil e telhados coloridos, inúmeros: tudo desproporcional. Depois de longas horas de conversas sobre guerra e ideologia, misturadas ao delicioso prazer da degustação no "Bené da Flauta": um pouco de cafeína e cacau pra despertar mais idéias. De uma janela aberta numa noite calma e chuvosa de verão, impressões israelenses da nossa tradição. E pela manhã um pouco mais de tudo... Um suspiro: Ouro Preto.*

* Texto escrito em 29 de janeiro de 2008.

domingo, 12 de setembro de 2010

Memória de Elefante

     "O Hospital em que trabalhava era o mesmo a que muitas vezes na infância acompanhara o pai: antigo convento de relógio de junta de freguesia na fachada, pátio de plátanos oxidados, doentes de uniforme vagabundeando ao acaso tontos de calmantes, o sorriso gordo do porteiro a arrebitar os beiços para cima como se fosse voar: de tempos a tempos, metamorfoseado em cobrador, aquele Júpiter de sucessivas faces sugia-lhe à esquina da enfermaria de pasta de plástico no sovaco a estender um papelucho imperativo e suplicante:
       - A quotazinha da Sociedade, senhor doutor.
     Puta que pariu os psiquiatras organizados em esquadra de polícia, pensava sempre ao procurar os cem escudos na complicação da carteira, puta que pariu o Grande Oriente da Psichiatria, dos etiquetadores pomposos do sofrimento, dos chonés da única sórdida forma de maluquice que consiste em vigiar e perseguir a liberdade da loucura alheia defendidos pelo Código Penal dos tratados, puta que pariu a Arte da Catalogação Da Angústia, puta que me pariu a mim, rematava ele ao embolsar o rectângulo impresso, que colaboro, pagando, com isso, em lugar de espalhar bombas nos baldes dos pensos e nas gavetas das secretárias dos médicos para fazer explodir, num cogumelo atómico triunfante, cento e vinte e cinco anos de idiotia pinamaniquesca." 
                              António Lobo Antunes - "Memória de Elefante" p. 9 e 10

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Sem esforço não há vitória!"

(Nascer do sol no Pico da Bandeira - Parque Nacional do Caparaó - 2892 metros de altitude - Divisa MG/ES - Feriado de 7 de setembro de 2010)  - INESQUECÍVEL!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Coragem

"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Como crianças



Alors tu vois, comme tout se mêle
Et du coeur à tes lèvres, je deviens un casse-tête
Ton rire me crie, de te lâcher
Avant de perdre prise, et d'abandonner
Car je ne t'en demanderai jamais autant
Déjà que tu me traites, comme un grand enfant
Et nous n'avons plus rien à risquer
A part nos vies qu'on laisse de coté
Et mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort

C'en est assez de ces dédoublements
C'est plus dure à faire, qu'autrement
Car sans rire c'est plus facile de rêver
A ce qu'on ne pourra, jamais plus toucher
Et on se prend la main, comme des enfants
Le bonheur aux lèvres, un peu naïvement
Et on marche ensemble, d'un pas décidé
Alors que nos têtes nous crient de tout arrêter

Il m'aime encore, et toi tu t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Et malgré ça, mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Malgré ça il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort
Mais il m'aime encore, et moi je t'aime un peu plus fort