Se não fosse pela Fernanda não
teria ido aos Estados Unidos. Se não tivesse ido aos Estados Unidos não teria
voltado à Nova York. Se não tivesse voltado à Nova York não teria passeado com
a Lana. Se a Lana não tivesse ido passear em Nova York não teria ficado na casa
da Iracema. Se não tivesse ficado na casa da Iracema não teria comido sua
comida gostosa, tomado o vinho do Nando, brincado com o Belo e se divertido um
tantão com a Thalia. Se não tivesse voado pra Los Angeles não teria ficado na
casa da Fê com mais 7 pessoas! Se não tivesse tanta gente no apartamento o
aniversário da Anna não teria sido tão divertido. Se não tivéssemos resolvido
ir pra Las Vegas não teria conhecido a Strip. Se não tivesse conhecido a Strip
nunca saberia o que realmente é Las Vegas. Se na volta de Vegas não tivesse ido
ao aniversário da Quel não teria reencontrado dois amigos de colégio: Rogério e
Branco. Se não tivesse reencontrado com o Rogério e com o Branco não teria
conhecido uma das melhores bandas de rock da cidade: Cash. Se o Márcio não
tivesse vindo ao Brasil não teríamos ido à Serra do Rola Moça, almoçar em Moeda
e comer doce caseiro em Macacos com a Lana e a Juliana no carnaval. Se o
Gabriel não tivesse ido à Europa no inverno não teria ganhado uma caixa de
chocolates Lindt. Se a Quel não tivesse tentado comprar os ingressos aos
primeiros dez minutos da venda geral na T4f não teria ido ao show do U2. Se os
alunos do avançado não tivessem que ler um livro em francês não teria lido “Le
Petit Prince” inteiro. Se não tivesse aceitado participar como ouvinte das
aulas do José Luiz Quadros não teria escrito “Sobre a verdade”.
Se o Gu não
tivesse um celular potente, não postaria tantas fotos do Xavier no facebook. Se
não tivesse postado tantas fotos, não teria matado um pouco da saudade. Se a
Milene não tivesse sido aceita no mestrado, não teria vindo pra BH. Se não
tivesse vindo pra BH, não teríamos nos aproximado mais. Se não tivesse
conhecido a Obra, não teria tido trilha sonora para os melhores momentos de
2011. Se não tivesse escutado “Secret Garden” não teria tido a ideia de filmar
“A cidade”. Se a Milene não tivesse visto “A cidade” não teria me convidado pra
ver “Le fabuleux destin d'Amélie Poulain”. Se não tivesse visto “Le fabuleux
destin d'Amélie Poulain” não teria se lembrado da mágica noite da (re)
descoberta dos fones de ouvido. Se o Gabriel não tivesse pedido o “som” no post
“Sobre a diferença”, não teríamos regravado minha música de 1997, com filmagens
da Joyce. Se a Joyce não tivesse morado na Alemanha eu não teria voltado a
estudar alemão. Se não fosse pela Denise e pela Lana não teria ido a lindos
concertos de música clássica ao longo do ano. Se não fosse pela Anna, não teria
comprado um kit completo de maquiagem. Se não fosse pelo Jonathan e pela Whoopi
não teríamos feito uma “Festa della Birra” tão legal.
Se não fosse pelo Gabriel
não teria visto o “Bom Gaúcho” ao vivo duas vezes! Se não tivesse dado aulas de
francês para uma menina de 5 anos não teria se lembrado do quanto é bom ter uma
criança por perto. Se a Fê não tivesse conseguido um trabalho melhor não teria
vindo passar um mês em Beagá. Se não tivesse vindo pra Beagá não teria
participado do super cacomeeting em Sampa para o show do Jack Johnson. Se o
Chogoo não existisse, não teria trabalhado tanto nos finais de semana do
primeiro semestre. Se não tivesse ido à Grécia realizar o sonho do tio Edson não
teria visto um dos mais lindos pores-do-sol do alto da Ilha de Santorini. Se
não tivesse levado a família para conhecer a Itália não teria relembrado os caminhos
já percorridos em 2006. Se a piscina da academia não tivesse pegado fogo teria
continuado a nadar até o final do ano. Se não tivesse participado do V ENABED
em Fortaleza não teria passado momentos agradáveis com os inesquecíveis
companheiros de apresentação. Se não tivesse ido ao aniversário da tia
Aparecida não teria visto o carinho do tio Olavo com ela. Se a Anna não tivesse
terminado o namoro, não teríamos ido visitar a Viviam em São Paulo. Se não
tivéssemos ido visitá-la, não teríamos conhecido o Villa Country nem comprado
horrores no bairro das roupas. Se não tivesse tido medo da morte não teria ido
ao EJC. Se não tivesse ido ao EJC ainda não saberia que “O importante é a
Rosa”. Se não tivesse ido à Buenos Aires não teria comprado “El Cuaderno de Maya”
de Isabel Allende. Se não tivesse insistido em ir à Feria de San Telmo com a
Denise e a Mami não teria se presenteado com um porta-lápis da Mafalda.
Se não
fosse pela Anna não teria conhecido a Liz. Se não fosse pelas Cacogirls não
teria conhecido Montevideo e Punta Del Este, nem relembrado Colonia del
Sacramento. Se não tivesse ido à Punta não teria visto o sol se pôr ao som de
um poema na Casa Pueblo. Se a Joyce não tivesse convidado, não teria
participado da Gincana. Se não tivesse participado da gincana não teria lutado
pelo BlackOut. Se não tivesse lutado pelo BlackOut não teria feito “Todo mundo
sabe”. Se não tivesse participado do churrasco de 15 anos de formatura do
colégio não teria revisto os colegas da adolescência. Se não tivesse ido à Circus
não teria escutado Kings of Leon nem Audioslave ao vivo. Se o Gabriel não
tivesse ido morar sozinho não teria ganhado um faqueiro. Se não tivesse ganhado
o faqueiro não teria me dado “uma colher de chá”. Se a Iracema e a Thalia não tivessem vindo, não teríamos nos divertido tanto ouvindo música caipira no caminho da Serra do Cipó. Se eu e a Amanda não tivéssemos persistido
teriamos deixado de escalar no meio do ano. Se tivesse trabalhado às sextas-feiras
não teria viajado tanto no segundo semestre. Se não tivesse viajado tanto, não
teria telefonado tanto para a Marcilene. Se não tivesse feito uma pós não teria
feito uma monografia. Se a monografia não tivesse ficado boa, não a teriam
publicado como um capítulo de livro. Se não fosse pelo Denilson não teria feito
a inscrição. Se não fosse pelo Marco não teria encontrado um problema de
pesquisa. Se não fosse pela Daila não teria conseguido responder à pergunta
número 1. Se não fosse pela Lenise não teria feito um bom pré-projeto. Se não
fosse pela joaninha não teria tido tanta sorte. Se não tivesse feito resumos
não teria se saído tão bem na prova escrita de seleção para o mestrado.
Se o Stan não tivesse vindo, não teria participado do aniversário do Marlos.
Se não
houvesse um restaurante japonês no bairro nossas quartas de cacomeeting não
teriam sido as mesmas. Se não tivesse conversado com o Bruno nas quartas-feiras
de japonês não teria ganhado o “Exemplar disponível ao roubo” do Miguel
Capobianco-Livorno. Se o André não tivesse avisado a Raquel, não teria reencontrado
os inesquecíveis amigos feitos em Wisconsin em 2001: Georgene, Brad, Tut e
Daniel. Se não tivesse um blog teria esquecido metade das coisas que escreveu
aqui (memória de peixinho do Nemo). Se tivesse mais memória e paciência teria
escrito muito mais. Se tivesse escrito muito mais a chance de alguém ler isso
se reduziria a zero! Se o Marlos não tivesse conhecido a Priscila eu não teria
tirado 145 fotos no seu noivado do dia 15 de dezembro. Se não tivesse ido ao
Palácio das Artes ver a Happy Feet Jazz Band tocar com a Orquestra Sinfônica de
Minas Gerais não teria reconhecido o Yan de longe. Se a tia Lindalva não
tivesse convidado não teríamos passado o Natal na casa dela. Se não tivéssemos
passado o Natal na casa dela esse Natal teria sido diferente. Se não
tivesse passagens para o nordeste não teria conhecido João Pessoa. Se não
tivesse conhecido João Pessoa não teria tido uma ceia de réveillon tão
deliciosa. Se o mundo tivesse acabado no primeiro dia de 2012 nunca teria
escrito esse post.
Se nunca tivesse escrito esse post talvez nunca tivesse chegado
à conclusão de que os anos vêm e vão e muitas coisas vão acontecer no mundo lá
fora, mas o que realmente importa são as pessoas que atravessam seu caminho, e o
efeito que isso tudo causa bem lá dentro do seu coração...