terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Moinhos de vento

Entro pro banho atrasada e escuto a campainha tocar. Depois de algum tempo meu pai bate na porta pra me dizer que chegara uma encomenda pra mim. Eu já sabia o que era. Abro o envelope correndo e lá está ele: uma mescla de bonina e preto, meu nome na contracapa, junto com o dos demais. Também continham meu nome o currículo reduzido, a apresentação do livro e a primeira página do capítulo que me fora concedido. Carreguei-o comigo durante o resto do dia e folheei-o antes de dormir. O sonho era real, estava nitidamente impresso e encapado. No meu mp3 tocava Windmills e meus pensamentos iam longe... Quantos desafios ainda teria de enfrentar? Quantos moinhos de vento ainda seriam necessários pra mudar todo o curso da minha direção? Estava no caminho certo? O que os ventos mais fortes teriam reservado pra mim? 

"And anyway the wind blows", It's all worth waiting for" - Toad The Wet Sprocket

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. E a ideia foi parida e já engatinha. Deu à luz! Falta-lhe empirismo, Jussara, e p´ra isso terá que correr contra os ventos, infelizmente.

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