quarta-feira, 9 de março de 2011

A dois passos do paraíso

Terça-feira de carnaval. Previsão de ontem: tempo chuvoso durante o dia e a noite. Acordo e olho pro relógio: 9h30. Putz, estou atrasada! Xixi, ligo o chuveiro, ligo o computador: faço a seleção da trilha sonora (perco a hora e os amigos, mas não perco a música! rs). Entro pro banho, saio. Mastigo um pedaço de pão de queijo. Tiro a bateria da câmera da tomada, insiro o cartão de memória, visto a roupa, penteio o cabelo, escolho a bolsa, envio mensagens, pego a blusa de frio, desplugo o mp3, bebo um copo d'água, deço as escadas, entro no carro, pego a Lana na Augusto de Lima, o Márcio e a Juliana em Santa Tereza e pé na estrada com muita chuva! Primeiro destino: mirante da Serra do Rola-Moça.  Câmeras a postos: pausa da chuva, cliques mil! De volta à estrada, próximo destino: Moeda. E quem disse que vimos a Serra? Muita neblina: 40km/h. Fome chegando. Um restaurante com vista pra chuva e comida mineira. Garfos a postos: atacar! Arroz, feijão tropeiro, contra-filé, vinagrete, batata frita, salada e omelete, mas faltou a sobremesa, o que nos levou ao próximo destino: Macacos! Doce de abóbora, carnaval de rua, igrejinha e logo, logo mais chuva! No som, hitz dos anos 80, nos semblantes, muita risada com "pé de galinha", nos olhares, o encanto das montanhas de Minas, no caminho de volta, uma certeza: estávamos mesmo "a dois passos do paraíso"!



segunda-feira, 7 de março de 2011

Don't let me down

"Let’s build something to climb on
Making the show a live one
No need for make-up let’s be real
Give all in what your giving
Making life worth living
Being alive’s how you should feel
Oh and don’t let, don’t let me down
My feelings are near the ground"



Sobre a diferença




Eu tocava violão pra você - 1997

Nas manhãs de vento forte
O céu só era cinza e feio
Você pediu guarda-chuva
pra não se molhar...

...mas não ouviu meu violão
eu tocava pra você.

Eu tocava em dó maior
você seguiu lá menor.

Foi então que eu descobri:
Você era diferente
e a sua diferença
me igualava aos anjos
na nuvem branca que
tocavam pra você.

Eles brincavam com as notas
não se importavam com as respostas
espalhavam primavera
sem escolher pra quem.

E a minha canção 
era só pra trazer de volta
o que você
nunca quis ser.

Eu tocava
violão pra você...
Eu tocava
violão pra você...


domingo, 6 de março de 2011

Black Swan




because this movie
came just in time
for all you want
is to live
your black swan side

sábado, 5 de março de 2011

Expresso 2222

"Começou a circular o Expresso 2222
Que parte direto de Bonsucesso pra depois
Começou a circular o Expresso 2222
Da Central do Brasil
Que parte direto de Bonsucesso
Pra depois do ano 2000
Dizem que tem muita gente de agora
Se adiantando, partindo pra lá
Pra 2001 e 2 e tempo afora
Até onde essa estrada do tempo vai dar
Do tempo vai dar
Do tempo vai dar, menina, do tempo vai
Segundo quem já andou no Expresso
Lá pelo ano 2000 fica a tal
Estação final do percurso-vida
Na terra-mãe concebida
De vento, de fogo, de água e sal
De água e sal, de água e sal
Ô, menina, de água e sal..."
Expresso 2222, Gilberto Gil                          
                                                 De outros (por outros) carna (sinais) vais... Salvador 2005



Away from the sun


"Cause now again
I've found myself so far down
Away from the sun that shines into the darkest place
I'm so far down
away from the sun again
Away from the sun again"
3 Doors Down


"Save tonight 
and fight the break of dawn
Come tomorrow - tomorrow I'll be gone" - Eagle-Eye Cherry



quarta-feira, 2 de março de 2011

A bag of tools


Isn't it strange
That princes and kings,
And clowns that caper 
In sawdust rings, 
And common people 
Like you and me 
Are builders for eternity?

Each is given a bag of tools, 
A shapeless mass, 
A book of rules; 
And each must make,
Ere life is flown 
A stumbling block 
Or a stepping-stone.

R. L. Sharpe, "A bag of tools"

Sobre "A elegância"



"É possível ser tão dotado e tão cego diante da presença das coisas? (...) Parece que sim. Certas pessoas são incapazes de captar no que contemplam o que dá a essas coisas a vida e o sopro intrínsecos, e passam o tempo a discorrer sobre os homens como se se tratasse de autômatos, e sobre as coisas como se não tivessem alma e se resumissem ao que pode ser dito sobre elas, ao sabor das inspirações subjetivas."

"A elegância do ouriço" de Muriel Barbery, pág. 32.





"uma estrada, um campo coberto de flores, um carro, o vento e uma janela aberta..."