quarta-feira, 2 de março de 2011

Sobre "A elegância"



"É possível ser tão dotado e tão cego diante da presença das coisas? (...) Parece que sim. Certas pessoas são incapazes de captar no que contemplam o que dá a essas coisas a vida e o sopro intrínsecos, e passam o tempo a discorrer sobre os homens como se se tratasse de autômatos, e sobre as coisas como se não tivessem alma e se resumissem ao que pode ser dito sobre elas, ao sabor das inspirações subjetivas."

"A elegância do ouriço" de Muriel Barbery, pág. 32.





"uma estrada, um campo coberto de flores, um carro, o vento e uma janela aberta..."

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